ABSTRACT
Objetivo: O objetivo foi avaliar a resistência de união de seis adesivos experimentais contendo sistemas fotoiniciadores binários ou ternários, associados a três diferentes concentrações de MDP (0-12% em peso) após 12 meses de armazenamento em água destilada. Material e Métodos: Adesivos experimentais foram preparados com: bis-GMA, UDMA, bis-EMA, TEGDMA, HEMA, BHT e etanol, contendo sistemas fotoiniciadores binários (CQ/amina) ou ternários (CQ/amina/DPIHFP 0,5% em peso). Foi adicionado a esta composição 0%, 6% ou 12% em peso de MDP. Os sistemas adesivos foram aplicados seguindo o protocolo com condicionamento ácido. Moldes cilíndricos transparentes foram colocados sobre a dentina hibridizada, preenchidos com resina composta e fotopolimerizados. Os corpos-de-prova foram armazenados em água destilada a 37oC por 24h ou 12 meses e submetidos ao ensaio de microcisalhamento (n=6). Os dados foram analisados por ANOVA de três fatores e teste de Tukey (α=5%). Resultados: Para o sistema binário, após 12 meses de armazenamento, todos os valores de resistência de união foram semelhantes. Em relação à degradação da resistência de adesão ao longo do tempo, as formulações de MDP de 6% e 12% mostraram resistência de união mais estável do que 0% de MDP. Para o sistema ternário, todas as formulações (0%, 6% e 12% em massa de MDP) mostraram resistência de união estável em função do tempo. Conclusão: Para o sistema binário, as concentrações de 6 e 12% em massa de MDP foram capazes de manter a resistência de união em função do tempo, enquanto que para o sistema ternário, a estabilidade de união foi obtida independentemente da concentração de MDP. Pode-se concluir que, para a formulação dos adesivos utilizados neste estudo, independente do sistema fotoiniciador, a concentração de 12% MDP apresentou valores de resistência de união mais estáveis após 12 meses de armazenamento em água (AU)
Objective: The aim was to evaluate the bond strength of six experimental adhesives containing binary or ternary photoinitiator systems, associated with three different MDP concentrations (0-12wt%) after 12 months of storage in distilled water. Material and Methods: Experimental adhesives were prepared with: bis-GMA, UDMA, bis-EMA, TEGDMA, HEMA, BHT, and ethanol, containing binary (CQ/amine) or ternary (CQ/amine/DPIHFP (diphenyliodonium hexafluorophosphate) 0.5wt%) photoinitiator systems. It was added to this composition 0wt%, 6wt%, or 12wt% of MDP. The adhesive systems were applied following the etch-and-rinse protocol. Transparent cylindrical molds were placed on the hybridized dentin, filled with composite resin and light-cured. The specimens were stored in distilled water at 37oC for 24h or 12 months and submitted to a microshear bond strength test (n=6). Data were analyzed by three-way ANOVA and Tukey's test (α=5%). Results: For the binary system, after 12 months of storage, all bond strength values were similar. Regarding bond strength degradation over time, 6wt% and 12wt% MDP formulations showed more stable bond strength than 0wt% MDP. For the ternary system, all formulations (0wt%, 6wt% and 12wt%) showed stable bond strength over time. Conclusion: For the binary photoinitiator system, the 6wt% and 12wt% MDP concentrations were able to keep bond strength stable over time, while for the ternary system, bond strength stability was achieved regardless the MDP concentration. (AU)
Subject(s)
Dental Cements , Photoinitiators, DentalABSTRACT
Abstract The objective of the present study was to evaluate the influence of resin cement thickness on the bond strength of prefabricated and customized glass fiber posts after storage in distilled water. Thirty human uniradicular roots were treated endodontically. The roots were divided into 3 groups: THIN (thin cement layer) - post space preparation with #0.5 drill and cementation of #0.5 post; THICK (thick cement layer) - post space preparation with #1 drill and cementation of #0.5 post; and CUSTOM (customized cement layer) - post space preparation with #1 drill and cementation of a customized post (#0.5 glass fiber posts customized with resin composite). All posts were luted with self-adhesive resin cement. The push-out test was carried out after storage for 24 h and 90 days in distilled water at 37 °C. The data were analyzed with three-way ANOVA and Tukey's test (a=0.05). Bond strengths were significantly higher for CUSTOM (9.37 MPa), than for THIN (7.85 MPa) and THICK (7.07 MPa), which were statistically similar. Considering the thirds, the bond strength varied in the sequence: apical (7.13 MPa) < middle (8.22 MPa) = coronal (8.94 MPa). Bond strength for 24 h storage was significantly higher (8.80 MPa) than for 90-day storage (7.40 MPa). It may be concluded that the thickness of resin cement influenced the bond strength of glass fiber posts. The customized posts presented higher bond strength. Storage in water for 90 days affected negatively the values of bond strength, especially for thick cement layers in the apical third.
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da espessura da linha de cimento na resistência de união de pinos de fibra de vidro após armazenamento em água destilada. Trinta dentes humanos hígidos unirradiculares tiveram os canais tratados endodonticamente. As raízes foram distribuídas em três grupos: THIN (linha de cimento fina): conduto preparado com broca 0,5 e cimentação de pino 0,5; THICK (linha de cimento espessa): conduto preparado com broca 1 e cimentação de pino 0,5; e CUSTOM (linha de cimento personalizada): conduto preparado com broca 1 e cimentação de pino personalizada (pino 0,5 personalizado com resina composta). Os pinos foram cimentados com cimento auto-adesivo. Após armazenamento das raízes em água destilada a 37 °C por 24 h e 90 dias, o teste de cisalhamento por extrusão push-out foi realizado. Os resultados foram analisados estatisticamente por ANOVA a três fatores e teste de Tukey (a=0,05). A resistência de união foi significativamente maior para CUSTOM (9,37 MPa), do que para THIN (7,85 MPa) e THICK (7,07 MPa), que foram semelhantes entre si. Considerando-se os terços radiculares, a resistência de união variou na sequência: apical (7,13 MPa) < médio (8,22 MPa) = coronal (8,94 MPa). A resistência de união após 24 h de armazenamento em água foi significativamente maior (8,80 MPa) do que para 90 dias (7,40 MPa). Pode-se concluir que houve influência da espessura da linha de cimento na resistência de união de pinos de fibra de vidro, sendo que o uso de pinos personalizados apresentou maiores valores de resistência de união. O armazenamento em água por 90 dias afetou negativamente os valores de resistência de união, especialmente no terço apical, no grupo com linha de cimento mais espessa.